“Landslideando”

1 outubro, 2007

Sempre fui uma excelente filha. Não, isso não é mentira, não é achar que sou o que sei que não sou, é ser verdadeira mesmo. Não que eu seja perfeitinha, que não cometa erros, que não sinta raiva de minha mãe e do meu pai algumas (muitas) vezes, ou que não me revolte contra o sistema “eu te sustento, então me obedeça” ou ” a casa é minha, quem manda aqui sou eu”.

Eu simplesmente sei que sou boa filha e, talvez, eu só seja assim porque, seilá, porque Deus quis que eu nascesse com uma personalidade pré-disposta pra isso mesmo; e, sinceramente, não há grande coisa em ser assim, senão ter a satisfação de saber que se é uma boa filha – o que quero dizer é que não culpo propriamente ou tão facilmente as más filhas por serem más filhas, nem vanglorio tão facilmente as boas filhas por serem boas filhas, mas isso é assunto pra outro post.

Enfim!

O fato é que até as boas filhas sentem vontade de xingar às vezes ou batem a porta do quarto pra fazer zuada e irritar o pai/a mãe; até as boas filhas enfrentam os pais às vezes, contam uma mentirinha às vezes, se irritam às vezes, têm personalidade e lutam por seus direitos e por suas concepções muitas vezes. E não há nenhum espanto nisso, porque boa ou má filha, todo mundo é humando e perde a linha de vez em quando (ou acha a tal linha de vez em quando).

O que me irrita em ser boa filha, em ser a princesinha da casa, a disposta eternamente a colaborar, a incapaz de levantar a voz, a responsável, a que faz o supermercado quando a mãe viaja, a que toma conta de irmão mais novo, a que paga as contas, a que ver se o motorista comprou o pão, se tem vale transporte pra a empregada ir para casa, que sabe administrar bem o dinheiro que tem, que sai com o namorado e sempre volta pontualmente no horário combinado, a organizada, a limpinha… é o preço que se paga por ser assim.

Quem se fez boazinha uma vez,  se faz boazinha eternamente. E é triste carregar esse preço de ter que atender sempre às expectativas, de sempre ter que acertar ou, quando errar, errar em coisa pequenas. 

É péssimo perceber que querendo ajudar, querendo manter a boa relação e o bom funcionamento do lar, se cometeu o pior erro do mundo: se submeter demais, se privar demais e questionar as decisões maternas e paternas muito pouco.

Mas, por outro lado, não acredito que seja solução ser má filha, que só assim não se viverá com a pressão da expectativa, já que ninguém espera nada muito bom (ou absolutamente nada) de uma má filha. Não acho que ser rebelde demais seja a solução, ou seja melhor que ser boa filha demais. Até porque se a boa filha paga o preço de ver as pessoas esperarem dela sempre as melhores atitudes, a má filha paga o preço de sempre ser mal olhada, mal interpretada, e sofrer com a implicância daqueles que geralmente sofrem mais diretamente com suas atitudes – seus pais. 

O que quero dizer é que gosto de ser boa filha, de agradar os meu pais…há vantagens e prazeres em ser boa filha, afinal! Mas todo esse prazer em ser legal, em agradar, não tira de mim uma sensação de injustiça (ainda maior do que o sentimento de raiva) ao saber que, assim que eu cometer um erro um pouquinho além do corriqueiro, vão me julgar tão duramente e cruelmente como se eu tivesse cometido erros graves sucessivamente e que, por isso, fosse uma má filha.

Injusto.

Injusto, sem ter cometido erros além do normal para uma filha de 19 anos, eu ser obrigada a encarar a cara feia da minha mãe só porque eu finalmente resolvi enfrentá-la por acreditar que em nenhum momento eu estava errada, já que não fui eu que impus conceitos loucos, regras sem nexo, nem acusei levianamente ninguém de estar agindo do jeito que estava só por que eu achava que ela tinha bebido, nem mexi na bolsa dos outros enquanto a dona da tal bolsa estava no banho e, muito menos, não virei as coisa e fui embora, simplesmente determinando sozinha o fim da discussão por falta de argumento.

Acho completamente injusto me tratarem como má filha, sendo que ambos sabemos que sou boa filha. Não dá para me tratar com desprezo e com mágoa, ou ficar dizendo para todo mundo que não tem mais filhas, somente um filho e pronto. É ridículo, é infantil, é chato…magoa.

E eu não mereço ser magoada assim porque nada mais faço do que tentar ser legal dentro dos limites normais do “ser legal sem ser falsa, hipócrita, ou negativamente submissa”. Eu simplesmente quero que eles entendam que eu  continuo querendo ser a boa filha que sei e que eles sabem que eu sempre fui, e que crescer, ter consciência, assumir valores, responsabilidades,  e contruir sua própria visão de mundo não impede que isso aconteça..

Só queria um pouco mais de respeito pelo meu crescimento, pelo meu espaço, pelas minhas escolhas, por mim. Sei que não posso fazer tudo que quero na casa da minha mãe/ do meu pai, já que a casa é dela(e) e eu, como falei no início, tenho plena consciência de que, em último caso, quando faltar argumento, meu pai ou minha mãe vão lançar ” a casa é minha, quem manda aqui sou eu” e que eu terei que me submeter a isso já que a casa não é minha mesmo. Só queria que percebessem que eu posso ser boa filha e eles podem ser bons pais mesmo divergindo algumas vezes, mesmo errando algumas vezes. 

É só isso… 

Essa história de estudar antropologia é interessante. 

Eu nunca fui muito fan de áreas do saber que pensem demais no que o outro pensa e, por isso, eu sempre resisti a estudar sociologia, antropologia, filosofia e por aí vai. É que sempre achei muita presunção você dizer que sabe, por exemplo, porque fulano sentou na cadeira. Eu sempre tive teorias muito simplórias, digamos assim, para responder questões assim -cá com os meus botões eu pensava: “sentou porque cansou de ficar em pé, ué!”; nunca quis compartilhar de teorias de filósofos que explicam o inocente ato de sentar na cadeira como resultado de se viver em uma sociedade capitalista que impõe este modo de se comportar como forma de sugar do trabalhador dinheiro e, assim, aumentar a diferença entre os ricos e pobres.

Para mim já era suficiente sentar e dizer que a pessoa sentou porque quis. Bem, eu me satisfazia, mas a antropologia, a sociologia, a filosofia e áreas afins não… pra mim é como se elas quisessem saber porque o macaco come banana.

Enfim, um saco e uma presunção sem tamanho…coisa de ser humano, entende? – pelo menos, era assim que pensava e que, de certa forma, ainda penso.

Mas com a Antropologia foi diferente. Pela primeira vez deixei minha preguiça e preconceito de lado e me permiti entender (e já não era sem tempo) que estudar a sociedade, os homens, os comportamentos pode ser algo realmente interessante e que vai muito além do óbvio e superficial.

É bacana, por exemplo, exercer a tolerância à diferença. Entender e praticar aquele lance de que o fato de ser diferente não estabelece entre os homens posições de superior ou inferior, civilizado ou selvagem. É legal também entender que através do estudo do outro, dos comportamentos, sentimentos, organizações sociais do outro, é possível se conhecer mais – conhecer seus hábitos, custumes, lógicas, e por aí vai.

É bem interessante também que o perceber e o adimitir  o diferente não significa, necessariamente, mudar os seus valores, suas concepções e visões de mundo – o que recai novamente da negação da existência de pessoas e culturas melhores ou piores.

De uns tempos para cá me peguei exercitando tudo isso – o estranhamento, a percepção, o questionamento, a aceitação, a tolerância e por aí vai. E foi fazendo isso que me perguntei até que ponto eu posso aceitar a diferença. Ou melhor, até que ponto uma outra pessoa pode ser diferente sem ser, digamos, “anormal” ou sem passar do limites, digamos assim.

Quero dizer que me peguei no questionamento de que não sei se somente assassinos, loucos, manícacos e toda a espécie de gente que compõe esta “classe” podem ser considerados desviantes, mas desviantes de uma forma negativa.

Isto é, cada um sai de casa vestindo o que quiser, Cada um namora do jeito que quuiser e cada um encara os riscos da vida do jeito que quiser. Mas até que ponto posso aceitar isso?

Vejamos um exemplo prático.

Digamos que eu seja homem e tenha uma namorada – vale lembrar que isso é SOMENTE e UNICAMENTE uma hipótese. Digamos que essa minha namorada queria ir para um show com as amigas e que meus amigos, que também estavam no show, vissem e me relatassem que ela ficou bêbada.

Isso é normal? Aceitável? Respeitável? Até que ponto eu posso cobrar da minha suposta namorada um determinado tipo de comportamento? E penso nisso não como facilmente solucionada a partir de uma combinação entre pessoas apaixonadas dispostas a ter uma relação amorosa tranquila; quesitiono isso a fim de obter uma resposta antropológica.

Sejamo francos: eu realmente não acharia certo que minha namorada saísse por aí se acabando de beber em um show. Estaria sendo preconceituoso? Moralista? Será possível que, em nome do posicionamento antropologicamente correto, eu tenha que assumir e toletar e entender situações assim?

Sinceramente? Me recuso.

Assim como me recuso que seja normal que meninos e meninas  saiam beijando ou até transando por aí, de uma forma tão exagerada. Não acho certo, entendo como se as pessoas estivessem perdendo a noção do limite, do “saudável”, sabe?

E é aí que me questiono novamente: até que ponto posso ter minhas convicções e querer passá-las adiante?

Não é possível que eu seja obrigada a tolerar tudo e achar que tudo que todo mundo faz está certo nessa vida, simplesmente porque “respeito as diferenças”.

Não entra na minha cabeça, e me desculpem os cientistas e simpatizantes, que não possam existir sensos em comum sobre determinadas coisas e que, em algum momomento ou em relação a algum aspecto, a verdade absoluta não exista.

Não entra na minha cabeça isso. Não mesmo. Até porque se partirmos do pressuposto de que sensos em comum e verdades absolutas não têm necessariamente validade porque fulaninho ou cicraninho pensam e encaram a vida diferente, o mundo legaliza a bagunça.

(Nem pretensão de obter resposta ou de encontrar pessoas que concordem comigo eu postei esse post…quem dizer concorde, quem quiser discorde e quem quiser explique. Fui!)

10 agosto, 2007

Escrever é sempre uma terapia, principalmente em momentos triste ou de confusão.

Não estava (ou estou, não sei) exatamente triste; a palavra certa seria angustiada. Meu coração estava apertado. Por uns momentos fui quem eu não custumava ser e quem eu nunca imaginei que poderia. Era uma mistura de neurose com insegurança com infantilidade com ciúmes. Entende?

Nada fácil lidar com este turbilhão de emoções ruins. NADA, absolutamente nada nesse “mix” presta…e eu cheia dele. Imagine só como eu estava (ou estou..).

Parei para pensar a razão de cada um desses sentimentos. Talvez se pensasse muito e se fizesse esforço chegaria à raiz da questão e quem sabe assim poderia resolver o problema.

A neurose e a insegurança têm um só motivo – e até eu chegar a esta conclusão demorou um pouco. 

A razão? o tempo afastado. coisas aconteceram, pessoas mudaram, cresceram, se conheceram.

A cura? esquecer que houve ausência. 

Ciúmes misturado com infantilidade pode ser (e na maioria das vezes é) uma combinação explosiva. Credo.

Razão? não saber controlar os meus extintos.

Cura? controlá-los, na medida do possível, do humano e do saudável.

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Uma tarde para se pensar muito…. Adiós!

A promessa

31 julho, 2007

A promessa que faço a mim mesma neste semestre é: me organizar.

Se quero fazer bem a minha faculdade e passar com boas notas; se quero trabalhar com eficiência; aprender espanhol e também tirar boas notas; fazr volei ou qualquer outra atividade física; ler livros, muito livros; passar um tempo com minha família; curtir o meu mineirinho (sim, ele está de volta!!), curtir meus amigos e ainda ter tempo pra descansar…

 …eu preciso ser organizada.

E organização agora, e, se Deus quiser, será para sempre, a palavra de ordem.

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Como assim passou meu aniversário e eu nada falei por aqui? Muito estranho isso..
Como assim eu nao postei nada na data mais especial de todas?

 eu só posso ser muito tapada mesmo…chega perdi a vontade de postar..

PASSAR BEM! “/

Do meio para o final do ano passado vivi o verão da minha vida. O calor, a praia, o clima, tudo pegava fogo, tudo em mim era o próprio fogo. Do final para o início do novo ano vivi o meu outono. Era inegável a transformação das flores em folhas caídas, do calor em uma temperatura morna, um tempo sem muito brilho, sem muita cor, simplesmente marrom, pastel, bege, cores assim…sem vida. Foi então que começou o inverno, rigoroso, neve caindo o tempo todo. Foi o próprio polo norte se mudando para dentro de mim. O dia não era mais belo como era no verão, nem pelo menos morno como era no outono. Era inverno, fazia frio… chorava a chuva na minha janela da vida.

Enquanto externamente vivem todos o último dia do outono, vivo eu, internamente, os últimos dias do meu inverno. Choro as últimas chuvas – que não mais são temporais, mas simples garoas. Vivo eu os meus últimos dias escuros, cheio de nuvem, gelados. Me preparo agora para o início da minha primavera, ainda com vestígios de inverno, mas já pressentindo o calor do verão.

Vou me enchendo de cores, de flores, de vida. Vou tirando o casaco pesado para substitui-lo pelo bolero, pela jaqueta jeans. Vou tirando o peso e desconforto da bota de cano e salto alto para substitui-lo pela sandália rasteira. Vou abrindo aos poucos a janela da vida, o vento que sopra agora não é mais tão frio, gélido, cheio de solidão.

Enquanto as pessoas se preparam para usar o cinza, me preparo eu para o vermelho, o laranja, o amarelo do verão. Me preparo, aos poucos, durante a primavera, para o verão que chegará forte, com calor, humor e alegria.

Me preparo para aprender, com a primavera da minha vida, a permitir que o inverno se vá para que, assim, o verão chegue – embora saiba que o ciclo da minha vida é eterno e que ele não pára; o inverno há de voltar.

Mas, até lá, terei passado pelo aprendizado da primavera, pela felicidade do verão e pelo morno do outono. Terei crescido, aprendido e, mais do que tudo isso, vivido. Estarei pronta para um próximo inverno, mais ou menos rigoroso, mas inverno ainda assim.

Mas, até lá, terei aproveitado cada momento que as outras estações da minha vida têm para me proporcionar. Até lá, terei vivido todas as emoções, chorado todas as lágrimas de felicidade sem me lembrar das lágrimas de tristeza, terei abraçado quem deveria ter sido abraçado e amado quem deveria ter sido amado.

Um Bom dia para vocês….

A corda.

1 junho, 2007

É impressionante como certas pessoas se contentam com o superficial, com o falso, com o ilusório. Definitivamente, não sou desse tipo de pessoa.
Não consigo dizer que amo sem amar, ser amiga sem ser confidente. Não sei fingir que gosto se, na verdade, não gosto mesmo. Não sei fingir que está legal quando os pensamentos negativos não saem da minha cabeça, quando a vontade de fugir é muito maior do que a de ficar, quando a frustração insite em sair escorrendo pelo meu rosto.

Hoje acordei com uma corda no pescoço. De fato, já fazia um tempo que ela estava ali, mas é que só hoje ela resolveu me apertar com mais força; só hoje ela se fez presente.

A corda me aperta muito hoje; ela incomoda, coça, machuca. A corda me prende com um nó forte, apertado… longe.

As minhas mãos, sozinhas, jamais a alcançarão. É preciso que me ajudem, que me olhem, que me percebam, que me queiram feliz. Porque sozinhas, minhas mãos só conseguirão me apertar ainda mais.

Para folgar,preciso de ajuda. E eu ainda quero ajuda. Mas se a corda insistir em apertar, em incomodar e em me frustrar, terei que apertá-la, terei que morrer para me ver livre, folgada, sem apertos, coçeiras, machucados. 

Terei que morrer para voltar a viver novamente.

Há algumas pessoas, como eu, que não se contentam com o incompleto. OU tem-se ou não tem-se. E se é para não ter, que termine este sofrimento e que não se tenha logo de uma vez.

Não me peça para fingir que não sinto a corda me apertando. Não me peça para fingir que ela não está aqui. Não adiante – mais cedo ou mais tarde, ela dá mais uma apertadinha e eu volto a sofrer novamente.

Não gosto de fingir estar feliz; estar feliz  em partes, em momentos de esquecimento, não é estar feliz, ser feliz.

Felicidade, ou tem ou não tem.

E se acorda não afrouxa, e se com a corda eu não posso ser feliz…

…Que meus pés empurrem para longe o banco no qual estou em pé.

Achei que tivesse te perdido.

Mas bons ventos me trazem a promessa de que o que sempre foi voltará a ser. E que nada – egoísmo, impaciência, inflexibilidade, prepotência e orgulho – vai impedir que o teu futuro seja tão brilhante e tão feliz como o passado.

Amo cada pedaçinho que te compõe, e jamais deixarei de lutar para que esses pedacinhos estejam sempre beeeem juntinhos.

Te amo, família.

Nunca tinha experimentado a dor do perigo da solidão.

Nunca tinha percebido como a saudade machuca, como a confusão confunde, como o certo pode correr o risco de dar errado.

Erros, erros, erros…não acidentais,não propositais, jamais premeditados, mas ainda assim erros.

Não é doce, não é drama…é medo, é confusão, é o admitir falhas…
Medo de não passar.
Medo de não superar.
Medo de não ser o suficiente.
De não mais ser eterno.
De não mais ser o certo.

Medo do futuro que insiste em demorar de chegar.

Mas um dia ele chega, e eu quero e eu desejo e eu preciso vê-lo chegar belo como o passado e mais belo ainda do que o presente. Eu confio nesse futuro que demora, mas que chega. Que se arrasta, mas passa. Que machuca, mas cicatriza. Que diminui, mas aumenta. Que espalha, mas no final, SEMPRE junta, e junta de uma forma mais forte, bem mais forte. Eu confio nesse  futuro.

E você? Confia no futuro? NESSE futuro?

Who knows?

27 abril, 2007

sonho.jpg

Eu como menina que já tem uma certa capacidade de pensar, que estuda e que lê, fiz uma descoberta – embora saiba que justamente por já ter essa certa capacidade de pensar, por estudar e por ler, deveria ter descoberto isso há muito.
De qualquer forma, vim registrar que descobri porque as pessoas, em geral, não gostam de política: simplesmente porque ela é altamente repetitiva e sem criatividade.
E ninguém merece, gente, tanta repetição:

” Parlamentares decidem aumentar os próprios salários em $$$%”

“Família de prefeito ocupa cargos públicos no município de Blablablá”

” Lula lança PAC e já vê alterações no PIB nacional” 

…tenha santa paciência! ai minha santa teresinha!
ps: ainda bem que é a política e não os políticos que são repetitivos – longe de mim criticar nesse meu humilde “blogzinho” figuras tão ilustres… Oo

* * * * * *

Eu sempre fui muito bem resolvida com o meu passado amoroso – e eu continuo sendo, quero deixar claro. Reconheço que foi desastroso, até ridículo na maior parte do tempo (sim, eu custo no prato que comi – lá ele). E foram ridículos a ponto de sempre que lembro ou conto algum caso desse meu triste histórico amoroso para alguém, não tem quem não caia na risada.
E por isso mesmo que eu sou defensora da tese de que ex, feio, que resolveu achar bonito ter cara de maracujá, que engordou e que, sabe-se lá porquê, resolveu sair de casa de bermuda florida e blusa de bolinhas, deveria ser proibido de passar na minha frente e – como se não bastasse eu ter que presenciar a cena –  vir falar comigo olhando pro meu atual com cara de “é filho, essa aí eu também já tive” – teve por sorte, vale lembrar; digamos que estava em um mal dia.
É injusto!! É injusto eu dar, SEM QUERER, esse ibope todo pro meu atual. É injusto eu ouvir ” levante as mãos pro céu e agradeça porque eu existo na sua vida”.
E é injusto eu não ter o que fazer para baixar o ibope do feliz-infeliz atual.E ainda mais injusto é ter que reconhecer que ele tem razão….INJUSTO!
 

Justo mesmo seria se todos os “exs” aparecessem lindos, maravilhosos, “apetitosos” (me desculpe a grosseria), simplesmente perfeitos que é pra atual nenhum ficar se sentindo lindo demais e especial demais (embora seja tudo isso). Funft!

* * * * * *

Dééééééééfinitivamente (com um sotaque bem baiano) Garfield é o meu ídolo. Afinal tem coisa mais adorável que um prato de macarronada e algo mais odiável que segunda-feira?
Se tiver, nem me avise.

* * * * * *

The End. É hora de durmir…